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Amor de mãe

Há sempre espaço

Na minha opinião começamos a amar os nossos filhos muito antes de os concebermos.

Apaixonei-me pela ideia de ser mãe e, desde que esse desejo nasceu, que amo os meus filhos. Antes do espermatozoide encontrar o óvulo e ocorrer a verdadeira fecundação, ainda antes de eles terem um rosto ou uma personalidade, já amava de uma forma incompreensível esses seres que tanto desejava.

Se tivesse que descrever em termos matemáticos este sentimento diria que é o gráfico de uma função crescente cujo ponto de origem é o momento em que desejamos o nosso bebé e que vai crescendo até ao infinito.

Contudo, esse amor que nutrimos pelos nossos filhos vai tendo marcos importantes ao longo de toda a nossa vida enquanto pais. Momentos em que parece impossível amar mais do que os amamos nessa altura.

O meu primeiro desses momentos de amor foi sempre quando vi os dois riscos no teste de gravidez e em que quase explodi de alegria. E, depois, ao longo dos 9 meses em que os senti crescer dentro de mim não faltaram momentos em que achei que já não cabia mais amor dentro do meu coração. O primeiro batimento cardíaco, a primeira vez que os senti mexer, aquela ecografia 4D em que já consegui ver a sua fisionomia…

E tudo culmina no dia do nascimento, ou assim pensava eu, mas não. O momento em que pegamos nos nossos filhos pela primeira vez é, apenas, mais um pico de um sentimento que vai continuar a aumentar todos os dias.
A cada segundo me apaixono mais pelos meus filhos. Pela bondade e maturidade do meu filho mais velho, pela feminilidade e doçura da minha filha mais velha, pelo sorriso e gargalhadas da minha filha mais nova e pelo olhar penetrante do meu bebé de mês e meio.

Apaixono-me todos os dias pelas suas maneiras de ser, pelo que revejo de mim e do meu marido quando olho para eles e pela sua capacidade de aprender. Acho que o meu amor cresce com eles, mas a um ritmo mais rápido.
Sei de cor cada pormenor dos seus corpos, cada mania e cada traço das suas personalidades em desenvolvimento.

Não acho que a maternidade nos cegue. Continuo a conseguir ver as imperfeições e defeitos dos meus filhos, mas todos os dias o meu amor por eles aumenta…

Como mãe de 4 posso garantir que não há limites para amar. O nosso coração de mãe é imenso, permitindo que o amor pelos nossos filhos não pare de crescer, de uma forma que até pode parecer assustadora, mas que faz com que tudo valha a pena.

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